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A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina. Trata-se de um problema muito frequente, que pode acometer homens e mulheres de todas as idades. As causas, como veremos a seguir, são variadas.

Outro ponto importante é que, além da questão médica, a incontinência urinária pode prejudicar significativamente a qualidade de vida. O uso de fraldas e de forros pode reduzir a independência e a autoestima das pessoas.

Por isso, realizar o acompanhamento desde cedo com o médico urologista é muito importante. Este especialista é fundamental na prevenção e no tratamento do distúrbio.

Abaixo, você vai entender melhor os tipos, as causas e tratamentos para a incontinência urinária em homens e mulheres.

Tipos de Incontinência Urinária

Ela pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Incontinência urinária de esforço: é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício ou movimenta-se, por exemplo.
  • Incontinência urinária de urgência: caracteriza-se pela vontade súbita de urinar em meio às atividades diárias. Assim, as pessoas costumam perder urina antes de chegar ao banheiro.
  • Incontinência mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados com a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
  • Enurese noturna: é a incontinência que ocorre durante o sono, como as crianças que fazem xixi na cama. Ocorrência considerada normal até os cinco ou seis anos de idade.

Causas da Incontinência Urinária

A eliminação da urina é uma função vital controlada pelo sistema nervoso autônomo. Mas, em algumas situações, ela pode ser comprometida, como nos casos de:

  • Bexiga hiperativa.
  • Diabetes.
  • Obesidade.
  • Tumores malignos e benignos.
  • Gravidez e parto nas mulheres.
  • Tosse crônica entre fumantes.
  • Quadros pulmonares obstrutivos.

A idade é outro fator de risco importante. Estima-se que a chance de apresentar incontinência urinária após os 70 anos seja de quatro a cinco vezes maior do que na faixa etária de 20 a 40 anos.

O distúrbio também é duas vezes mais comum entre as mulheres do que entre os homens.

Vale ressaltar, contudo, que a incontinência urinária não deve ser vista como normal em nenhuma faixa etária. Como vimos, ela pode ser um sintoma de problemas graves e deve ser sempre investigada.

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Diagnóstico

O diagnóstico da incontinência urinária é feito com base na história clínica do paciente. Dessa forma, caracteriza-se os sintomas e o tipo de incontinência.

Exames físicos e laboratoriais também podem ser importantes para confirmar o diagnóstico, excluir ou identificar problemas de maior gravidade.

Apesar de não representar um risco para a saúde do paciente, esse distúrbio pode ser muito ruim para a qualidade de vida. Dessa forma, o tratamento deste problema também deverá levar em conta os desejos e objetivos de cada paciente.

Em algumas situações, a incontinência urinária pode ser sintoma de algo mais grave e levar a infecções urinárias e problemas renais, por exemplo.

Tratamento

Existem diversos tipos de tratamento para o distúrbio. Eles variam de acordo com a causa e gravidade do problema. E, é claro, devem levar em consideração o estilo de vida do paciente.

Podem fazer parte do tratamento:

  • Fisioterapia do assoalho pélvico.
  • Implante de slings de uretra feminina (“suspensão da uretra e bexiga”).
  • Uso de medicamentos.
  • Aplicação de toxina botulínica na bexiga para evitar contrações.
  • Implante de neuromodulador sacral.
  • Implante de esfincter artificial ou slings de uretra masculina (muitas vezes, após cirurgia de próstata).
  • Procedimentos cirúrgicos convencionais e minimamente invasivos.
  • Mudanças no estilo de vida.

Preserve a sua qualidade de vida. Fique atento aos sinais da incontinência urinária e procure um médico urologista. Os profissionais do UROCAD podem lhe ajudar. Conte conosco!